“Mas
tem que ser erros graves, da ortografia a concordância verbo-nominal”. A
conversa estava interessante. Joana, professora de língua portuguesa, nunca
tinha estado diante de uma apaixonada pela língua como aquela moça. O namorado
da Susana tinha lá seus encantos, no entanto esbarrava nas declarações por
mensagens na internet. Segundo a jovem, doía aos olhos observar que Roberto
tinha defeitos linguísticos. No começo tudo era ‘engraçadinho’, outro problema
do rapaz que digitava diminutivos constantemente como florzinha e amorzinho.
Foi na paixão pelo português, que deixou o encantador brasileiro.