Morri em 2015 com o peso das perdas. Morri com as
pessoas, minhas e queridas, que se foram. Morri com as crianças esquecidas e o
terrorismo. Morri com o peso da corrupção e dinheiro desviado. Morri com a falta
de atenção à saúde pública e também da educação. Morri com a falta de bom senso
dos quem exercem o poder de manipulação. Morri com a morte do Rio Doce, que desaguou
no mar, como que se redime. Consciência leve nos traga o futuro, uma nova
chance de salvação.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
Sem palavras
Quando
mãe morre, parte de nós também vai embora. Quando pai morre, outra parte de nós
vai embora. Assim é com todas as pessoas queridas da nossa vida que se vão. Com
eles, vamos morrendo aos pouco. Ocasiões em que as palavras se mostram rasas,
que não dão conta das emoções. Energia que se esvai. Parte da gente fica a desvendar
o mistério. Talvez só arte possa cumprir o papel de desanuviar a realidade. Arte
para mostrar o sentimento cujas palavras já não mais se deixam capturar.
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