Tive uma infância feliz, no
universo rural, cercada de natureza, rodeada de gente e bichos. Quando fiz seis
anos eu ganhei, de meu pai, uma vaquinha. Chamei-a de Farroupilha. Ela era vermelha
com manchas brancas na cabeça e logo teve um terneiro e o apelidei de Bacana. E
nada bacana foi à produção de Farroupilha, todos foram bezerros machos. Estes
cresciam e logo virava comida. A expectativa de que a minha criação ser
positivamente progressiva não se estabeleceu e não me restou outra opção senão esquecer
este empreendimento.
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