Outro dia eu estava a
olhar uma fotografia de minha vó, na sua juventude. Com cuidado, num cenário
preparado, ela se presta a uma pose para ser retratada. Congela a sua imagem bonita.
Naquele instante, ela num vestido comprido, com um penteado caprichado e vários
adereços, deixa aparecer os seus traços. Um encanto! Uma arte que prolonga a
vida, o modo, o tempo. O tempo que passa. Uma imagem que marca. O tempo que vira uma imagem. Um papel que
revela um instante: o tempo, que não perdoa.
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