Jankélévitch,
um filósofo e musicólogo francês dizia: “Ai dos que põem acima do amor a
verdade criminosa da delação! Ai dos brutos que dizem sempre a verdade! Ai dos
que nunca mentiram!”. Ora, ora! Qual a coragem que me convém? Qual presença
minha será mais forte no palco da vida: meu silencio, meias verdades com doçura
ou minha fala por completo – da verdade nua e crua? Ora, ora! A quem mais
importa senão a mim, ser honesto comigo mesmo? Se assim eu não fosse, a quem
fiel seria?
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