sexta-feira, 8 de abril de 2016

O vento


* “O vento é um inveterado ledor de tabuletas. E, com toda aquela pressa, é exatamente o contrário do leitor apressado: não salta uma só que seja, não perde nenhuma delas, lê e passa – que o seu destino é passar –, mas guarda uma lembrança vertiginosa de todas, principalmente das verdes, das vermelhas, (...) ...

Sabes? Passa no vento a alma dos pintores mortos, procurando captar, levar (para onde?) as cores deste mundo.

Que este mundo pode ser que não preste, mas é tão bom de ver!”

*Mario Quintana

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