terça-feira, 30 de agosto de 2016

Da responsabilidade


Pelo pensamento Montaigne é justo diferenciar um erro devido à fraqueza de ânimo da falta por má índole. Neste caso, a ação é com pleno conhecimento de causa. No outro, invoca-se a própria natureza, do qual provém a fraqueza e imperfeição, da pusilanimidade. Na sua lógica, podem-se responsabilizar os culpados em ambas as ações e assim censuram e condenam os infiéis. A vergonha é o castigo que revive a coragem. Quando a falta evidencia a coragem fora do comum, é racional considerá-la ato malicioso e punir-se-á nesta qualidade.  

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Vãs são as palavras


*“As repúblicas bem organizadas e administradas não deram muita importância aos oradores.(...) Sócrates e Platão definem a oratória como a arte de enganar e adular. E os que se erguem contra esta definição geral, comprovam-na em seus preceitos.(...) Trata-se de um instrumento muito adequado a excitar ou acalmar o populacho alvoroçado e que, como a medicina, só se aplica aos Estados enfermos.” Pois, como já dizia um antigo retórico, sua profissão,  consiste em fazer com que as coisas pequenas parecerem grandes e como tal se aceitassem.

Disse *Montaigne.