Pelo
pensamento Montaigne é justo diferenciar um erro devido à fraqueza de ânimo da
falta por má índole. Neste caso, a ação é com pleno conhecimento de causa. No
outro, invoca-se a própria natureza, do qual provém a fraqueza e imperfeição, da
pusilanimidade. Na sua lógica, podem-se responsabilizar os culpados em ambas as
ações e assim censuram e condenam os infiéis. A vergonha é o castigo que revive
a coragem. Quando a falta evidencia a coragem fora do comum, é racional
considerá-la ato malicioso e punir-se-á nesta qualidade.
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