Sinto-me
presa ao solo onde eu nasci, imobilizada, num estado de enorme conforto. Aqui,
não tenho medo. Quem me sacudiria desse estado e poria asas aos meus sonhos?
Quem, senão o medo redobraria a minha coragem de querer voar? Medo de quê? Que
esforço empreenderia para ter o medo, se a coisa que mais tenho medo no mundo é
abafar meus sentimentos, me combater e me ferir. Que a vida pacata, insuportável
medo, não vai me combalir. Temo a Deus, sim! Rezo o traçado que Ele me propõe.
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