Todas as plantinhas que meu pai plantou e deixou, rego
com um sentimento tal qual este belo poema de *Lya Luft.
*”Foi
meu pai quem plantou esse álamo
no meu jardim. Podou seus ramos,
e desde então seus dedos se multiplicaram,
sua voz se perpetuou em folhas
depois de cada inverno.
E
quando o vento perpassa
os altos ramos do álamo generoso,
o tempo se dá por vencido,
a dor recolhe suas asas:
meu pai conversa comigo,
andando pela calçada
entre
o meu coração e a sua morte.”
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