Lembrei
da minha doce infância, lendo Virginia Woolf. “Era um crepúsculo de verão. O
sol se punha. O céu ainda azul tingia-se de dourado, como se tudo se cobrisse
de um fino véu de gaze. Aqui e ali, na amplidão ouro e azul, pairavam ilhas de
arminho em suspenso. Nos campos as árvores se erguiam majestosas e ricamente
ataviadas por suas inumeráveis folhas. Viam-se ovelhas e vacas, cor de pérola
ou malhadas, jacentes as mais das vezes ou passando através da relva
translúcida. Tudo estava orlado de luz.”
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