*”Sob as altíssimas
árvores da infância passearemos.
O nosso conhecimento está fora de quaisquer acasos.
Jamais saberíeis pronunciar o nome que atualmente uso.
O rosto que levamos nada tem com os acontecimentos.
Ah! somente as árvores da infância, altíssimas, nos reúnem agora:
houve um tempo anterior, de luz, de cristal, de pureza, de afeto?
Quem quer que sejamos, só nos entendemos por essas auréolas
que pairam sobre nós, translúcidas, fluidas, hesitantes à brisa.”
O nosso conhecimento está fora de quaisquer acasos.
Jamais saberíeis pronunciar o nome que atualmente uso.
O rosto que levamos nada tem com os acontecimentos.
Ah! somente as árvores da infância, altíssimas, nos reúnem agora:
houve um tempo anterior, de luz, de cristal, de pureza, de afeto?
Quem quer que sejamos, só nos entendemos por essas auréolas
que pairam sobre nós, translúcidas, fluidas, hesitantes à brisa.”
Parte do belo poema “Sob
as árvores da infância, altíssimas, passaremos” da escritora *Cecília Meireles.
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