quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Se o Amor Vier


* “Você sabe de onde eu vim
Você sabe que horas são
Você não sabe de nada não
Aprendi a recompor
A me desatar o nó
Hoje estou bem
Hoje estou bem melhor
Você sabe onde eu nasci
Você sabe onde eu me perco
Você não sabe da missa o terço
Consegui não me afogar
Enganei até a morte
Hoje estou bem
Hoje estou bem mais forte
Divido em vida o meu tesouro
Ainda acho pouco
Seja o que Deus quiser
...”

Canção* “Se o Amor Vier” de Fagner.

O Amor


* “Quando o amor vos chamar, segui-o,
Embora seus caminhos sejam agrestes e escarpados;
E quando ele vos envolver com suas asas, cedei-lhe,
Embora a espada oculta na sua plumagem possa ferir-vos;
E quando ele vos falar, acreditai nele,
Embora sua voz possa despedaçar vossos sonhos
Como o vento devasta o jardim.
Pois, da mesma forma que o amor vos coroa,
Assim ele vos crucifica.
E da mesma forma que contribui para vosso crescimento,
Trabalha para vossa poda 

...”
Do poema “O Amor” do poeta de Gibran Khalil Gibran.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Caminhos do coração


Levo a vida, seguindo caminhos do meu coração conforme a letra da canção do saudoso Gonzaguinha:

“...E é tão bonito quando a gente entende
Que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá.
E é tão bonito quando a gente sente
Que nunca está sozinho por mais que pense estar.

É tão bonito quando a gente pisa firme
Nessas linhas que estão nas palmas de nossas mãos.
É tão bonito quando a gente vai à vida
Nos caminhos onde bate, bem mais forte o coração.”

A culpa


“é o único fardo que os seres humanos não conseguem suportar sozinhos. Apenas a metade do Eu quer expiar a culpa para se libertar de seus tormentos. A outra metade quer continuar livre...” já dizia Anaïs Nin no seu livro Uma Expiã na Casa do Amor. Acusar serve de companhia a quem se sente culpado e todos sabem o que é isso. Basta um ato impensado e já se complica: em um segundo pode acontecer algo que jamais se acreditaria ser capaz de fazer por uma vida inteira.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Desver


“Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara” já dizia o escritor Saramago quando retratava a cegueira da humanidade nos tempos atuais em um de seus últimos livros. Com tantas distrações que nos cercam parece que a sociedade perdeu de vista a capacidade de ir além daquilo que é superficial – de analisar ou observar determinadas situações. Tem coisas que de fato à primeira vista nos fazem a perder de vista. Encararemos um pouco melhor certas coisas em que desver é preciso, se fecharmos os olhos e refletir.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Humor


Minha educação familiar foi rígida e os colégios pelos quais passei não menos severos, o que me conduziram apreciar a seriedade como um bem estar da vida. Meu tempo embora de muita fartura e de muitas celebrações tem a natural perversidade humana que me trazem certa inquietude e um humor às avessas. Um estado de espírito que prefere a sinceridade à mentira e o conhecimento à ilusão. Surpreender-me é me encontrar ao riso à seriedade da vida. A vida leve é mesmo uma arte divertida.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Amigos


Ter amigos é nunca se sentir abandonada. Tenho muitos. Amigos que me acolheram. Que aconselham e criticam. Que cutuca. Aqueles que se silenciam. Adoro aqueles que ficamos a gargalhar. Tenho amigos à distância, que não se pode combinar um café, um lanche ou um cinema, mas sempre me é presente todo o dia nas redes sociais. Amigos que eu conclamo para um desabafo. Dão-me equilíbrio. Há aqueles encontros que seguimos adiante sós e depois de anos a fio nos reencontramos: parece que estamos sempre a caminhar juntos. Adoro!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Da honestidade


Jankélévitch, um filósofo e musicólogo francês dizia: “Ai dos que põem acima do amor a verdade criminosa da delação! Ai dos brutos que dizem sempre a verdade! Ai dos que nunca mentiram!”. Ora, ora! Qual a coragem que me convém? Qual presença minha será mais forte no palco da vida: meu silencio, meias verdades com doçura ou minha fala por completo – da verdade nua e crua? Ora, ora! A quem mais importa senão a mim, ser honesto comigo mesmo? Se assim eu não fosse, a quem fiel seria?