*“Minh'alma, de sonhar-te, anda perdida. Meus olhos
andam cegos de te ver! Não és sequer razão de meu viver, pois que tu és já toda
a minha vida! Não vejo nada assim enlouquecida... Passo no mundo, meu Amor, a
ler. No misterioso livro do teu ser. A mesma história tantas vezes lida! Tudo no
mundo é frágil, tudo passa... Quando me dizem isto, toda a graça Duma boca
divina fala em mim!”
De
“Livro de Soror Saudade”, 1923. Na entrega, do amor e paixão, pela autora *Florbela Espanca.
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