“Porque a vida é feita de
proibições,
eu não compus todas as canções,
não percebi a brisa suspirar,
eu esqueci cantigas de ninar,
dei chances demais à voz dos credos,
não rompi de vez todos os medos,
roubei do tempo um tanto de carinho,
não vi a flor amar o passarinho,
perdi o trem na curva da vertente
e não deixei o mel melar completamente.
Porque a vida é feita de proibições,
(...)
rompa-se a teia, reveja-se o estatuto,
que a primavera quer amar o chão de vento.”
não percebi a brisa suspirar,
eu esqueci cantigas de ninar,
dei chances demais à voz dos credos,
não rompi de vez todos os medos,
roubei do tempo um tanto de carinho,
não vi a flor amar o passarinho,
perdi o trem na curva da vertente
e não deixei o mel melar completamente.
Porque a vida é feita de proibições,
(...)
rompa-se a teia, reveja-se o estatuto,
que a primavera quer amar o chão de vento.”
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