Em tempo de valores invertidos, o desapego a coisas insignificantes parece
normal. Mas sempre temos um treco fútil que associamos alguma lembrança
afetiva. Enquanto eu possuo esta coisa que me remete algum tempo ou passagem,
lá me pego. Distanciar-me disto muda a minha trajetória (in)subordinada? Com
que preencheria esta lacuna que se destina. Esta atitude banal seria sem valor
a qualquer um ou só significa pra mim? Ora, o trivial faz parte de o meu
existir também fará a aqueles que me acompanham, na história e pro futuro.
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