Olhaste-me
com atenção e instantaneamente captaste minha emoção. Dei a ti, mansamente, o que
de melhor de mim existia, com graça, doçura e entusiasmo. Uma nova feição tomou
conta de mim. De um estado meigo me converti inteiramente o que precisavas. Despossuída
da minha autenticidade sobrou-me minha esquisitice. Embrulhada. O que o tempo
levou, um fragmento me desperta agora. Decido que com docilidade farei
transbordar novamente o meu existir. Para isso, eu preciso que imediatamente,
com mesmo teor, me entregues o que de mim roubaste. Por favor, devolva-me!
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