sábado, 2 de janeiro de 2016

Ano Novo, metas

Por Lislair Leão Marques

O balanço de avanços de 2015 e as metas de 2016 vieram-me junto à ideia que, se chegar à idade de meu pai, 88 anos, eu tenho 33 anos pela frente. Idade de vida de Cristo. Quero antes de tudo, que meu coração, relógio da vida, pulse sempre tranqüilo na companhia daqueles que me são preciosos – longe ou perto. Sem procrastinação ao clamor das coisas, tudo ao seu tempo. Que todo o dia eu acorde com chilrear dos pássaros e a disposição de cumprir e velar o Novo.

6 comentários:

  1. Fico feliz em 88 palavras, em 88 manifestações de recepção e envio de carinho, em 88 batidas do coração a distância mas em sincronia com os que amo e sou amado, em 88 trocas de cultura constantes, em 88 leituras sugeridas ou escritas em mensagens,em 88 sincronias à distancia de bem querer, em 88 lembranças de passado,em 88 projeções agradáveis de futuro,em 88 saudades de quem bem se quer,em 88 aguardo de contatos, também pelas 88 palavras aqui escritas com muito carinho e amor.

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    1. Lisonjeada fico, caro leitor, e te retorno em 88 palavras as suas ricas 88 palavras. Um tocar sincronizado daquilo que nos é comum que nos alimenta a alma, dá força e fortalece a vida. Esta troca, mesmo a distância, nos aproxima com a palavra dita e escrita. Isto, sem dúvida, estabelece uma relação espiritual produtiva. Uma vibração boa e generosa a nossa volta mesmo sem a presença do corpo. É mistério. É magia. É afeição. Obrigada a sua manifestação espontânea. Acompanhe-nos e compartilhe em 88palavras seus sentimentos expressos.

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    2. 88 lindo... 88 obrigado na consideração e aceitação; que a espiritualidade o mistério e a magia citados persista por sempre nesta relação, que a generosidade continue a alimentar nossas almas sincronizadas desde o norte do Brasil agora no sul e sudeste em que o lisonjeio que parece em moto contínuo persista em afeto, carinho e bem querer; que a afeição continue a se manifestar mesmo sem a presença do corpo, em vibrações ,e enquanto persistir uma distância que seja pelo menos em transmissão e leitura de 88 palavras.

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  2. Do sul ao norte, sugeres, então parafraseio-lhe com a letra da música “La Rosa de los Vientos” de Mago de Oz:
    “E se te sentes perdido
    Com teus olhos não há de ver
    Faça-o com os da tua alma
    E encontrarás a calma,
    Tua rosa dos ventos serei.
    Se semeia uma amizade
    Com mimo plantá-la,
    e aboná-la com paciência,
    Podá-la com a verdade
    E transplantá-la com fé,
    Pois necessita tempo e crescer
    Se te embriagas de paixão
    E não esfria teu coração
    Gaguejaram teus sentimentos e talvez
    ...”

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  3. Somos seres sós que as emoções nos conectam e quando boas com a possibilidade da troca. Esta ocorre entre os vivos em contatos diretos, à distância ou no armazenamento em saudades.
    Quanto aos que se foram, nas boas recordações registradas em várias formas.
    Todo bem querer a distância tem seu preço, mas com a possibilidade de um encontro quanto aos que se foram só doridas boas lembranças.
    Amiga desejo que curtas este momento que percebo que vives dos que se foram, com toda boa saudade e seu amor.

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    1. De que leitura me lê, caro leitor, de que vale viver dos que se foram, com toda boa saudade e seu amor? Por que imergiria neste adormecer vegetativo? Viva, mesmo supondo que em partes, me componho toda e vivo a interagir com os que me fazem companhia e dos contatos queridos compartilhados, que também me preenchem de alegria. O retiro, invés de um ato de solidão, é um estado momentâneo que ajuda a compreender o valor da compaixão e o amor fraterno. Mas atenta, conecto-me assim, diversas possibilidades.

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